Coliving e crédito: como financiar o sonho de viver em comunhão?

Viver em comunidade já começa a ser mais do que uma tendência, mas uma resposta às dificuldades económicas que se tem vindo a agravar nos últimos tempos, nomeadamente no que à habitação diz respeito. O coliving tem vindo a afirmar-se e veio para ficar, especialmente entre jovens profissionais, freelancers, nómadas digitais e até reformados que procuram qualidade de vida, partilha e poupança. 

Mas será que é possível financiar este estilo de vida com recurso ao crédito? 

Em primeiro lugar, o que é o coliving?

O conceito de coliving vai muito além de partilhar casa. Trata-se de um modelo de habitação colaborativa, onde cada pessoa tem o seu espaço privado (normalmente um quarto com casa de banho), mas partilha áreas comuns como cozinha, sala ou escritório. Mais do que uma casa, o coliving cria um ambiente de comunidade, partilha de valores e experiências, com foco na sustentabilidade, no networking e na flexibilidade.

Com os preços do imobiliário em alta, o isolamento urbano e a mobilidade profissional cada vez mais frequente, o coliving responde a várias necessidades da vida moderna:

• Reduz custos de habitação
• Promove a socialização e o bem-estar
• Oferece contratos mais flexíveis do que os arrendamentos tradicionais
• Muitas vezes inclui serviços como limpeza, internet, ginásio ou coworking

É possível recorrer ao crédito para viver em coliving?

Sim. Há dois caminhos principais:

1. Adquirir um imóvel para coliving

Se o objetivo for investir num imóvel para viver em coliving é possível recorrer a um crédito à habitação tradicional. Neste caso, deve-se apresentar o projeto à instituição financeira e demonstrar a viabilidade do modelo, especialmente se for um investimento partilhado entre amigos, familiares ou parceiros.

É essencial garantir:

• Que todos os coproprietários estejam identificados no contrato
• Que haja acordo sobre o uso do espaço e responsabilidades financeiras
• Que o imóvel seja legalmente elegível para uso habitacional

2. Financiar a entrada ou outras despesas com crédito pessoal

Se optar por arrendar um espaço num coliving, mas precisar de apoio financeiro para a caução, despesas de instalação ou serviços associados, um crédito pessoal pode ser uma solução. Este tipo de financiamento é mais flexível e rápido, embora tenha taxas de juro mais elevadas do que o crédito habitação.

Apesar da expansão, os bancos tradicionais ainda têm alguma reserva no financiamento deste tipo de habitação. Projetos como habitação cooperativa ou coliving são considerados “fora do convencional” e, por isso, mais arriscados.

Neste cenário, o apoio de um intermediário de crédito como a Maxfinance pode ser fundamental. Através da análise do perfil e necessidades, ajudamos a encontrar a solução mais adequada e como já sabe: “Não custa nada. Literalmente” – é um serviço simples e gratuito.