Vale a pena investir num seguro de vida?

26.06.2023
Seguros

Aderir a um seguro de vida, à primeira vista, pode parecer uma despesa adicional e desnecessária.


O seguro de vida é uma forma de garantia de proteção financeira para si e para toda a família. Porém, muitas vezes este tipo de seguro não é considerado um investimento, uma vez que o seu objetivo não é aumentar a rentabilidade do dinheiro aplicado, mas sim protegê-lo contra eventuais perdas financeiras. O seguro de vida deve ser visto como um complemento para que tenha mais segurança e tranquilidade a longo prazo, uma vez que é uma garantia de proteção em situações extremas, em caso de acidente, doença ou morte. Outra razão para ter um seguro de vida prende-se com o facto de, em determinados casos, a sua casa ficar paga.

Os imprevistos acontecem e ter uma salvaguarda em caso de morte pode ser uma mais valia, especialmente se tiver pessoas a seu cargo. Se tiver filhos menores, pondere precaver esta situação. Outra das grandes vantagens é o custo do seguro de vida, que por si só, é baixo e flexível. Se ainda não aderiu a um seguro de vida, existem diversas razões para reconsiderar e preparar melhor o seu futuro. Conheça algumas dessas razões e os benefícios que pode obter ao fazer este tipo de seguro.


COMO FUNCIONA

Ao aderir a um seguro de vida, paga um valor fixo a uma seguradora, o chamado prémio, para garantir o acesso a algumas coberturas. Essas coberturas são situações que estão previstas no contrato e, se ocorrerem, o cliente ou os seus beneficiários vão receber um valor denominado de capital seguro, que é definido na hora da adesão. A proteção também pode incluir o pagamento de uma indemnização, ainda em vida, ao próprio segurado. Além disso, algumas seguradoras oferecem outros benefícios, como o pagamento em caso de internamento e a cobertura de despesas médicas.

O valor que cada pessoa paga no seguro aplicado, geralmente, tem um preço acessível. Especialmente, se considerar as várias vantagens que este oferece. Se fizer um seguro de vida ainda em jovem, o valor a pagar anualmente é bastante reduzido, dada a menor probabilidade de vir a falecer prematuramente. De qualquer forma, definir o seguro como um investimento pode se tratar de uma escolha pessoal.

Por outro lado, o valor extra a pagar pelo seguro de vida pode tornar-se bastante útil no caso de uma fatalidade ou um acidente que provoque algum tipo de incapacidade. O segurado, neste caso, também é o beneficiário e pode usar a indemnização para custear o tratamento e os procedimentos que o plano de saúde não cobrem.


TIPOS DE SEGUROS DE VIDA

Seguro de vida individual ou familiar

Como o próprio nome sugere, o segurado pode ser uma única pessoa ou acrescentar o cônjuge, filhos ou outros dependentes. Incluir mais pessoas vai influenciar o custo do seguro, mas aumenta a proteção da família. Este tipo de seguro é mais tradicional e se quiser o cliente pode optar por um contrato vitalício, que garante uma cobertura durante toda a vida e implica o pagamento do prémio continuadamente, ou temporário. Neste caso, pode determinar um prazo para o contrato acabar e apenas utilizar se estiver num trabalho que o expõe a mais riscos ou para quem tem filhos ainda pequenos, mas não quer que fiquem sem assistência se algo acontecer.


Seguro de vida empresarial

Uma empresa pode oferecer este tipo de proteção aos seus funcionários. Neste caso, a cobertura costuma ser padronizada para todos e não pode ser personalizada, como acontece no seguro individual.


Seguro de vida resgatável

O seguro resgatável possibilita que a pessoa pague o prémio durante alguns anos e, se não houver nenhum sinistro, tem a opção de receber o valor que foi pago. Caso queira resgatar antes do período de carência, terá que pagar uma multa. O seguro de vida resgatável é diferente do seguro tradicional, em que paga o capital seguro em vida somente se acontecer algum evento previsto na apólice. O custo do seguro de vida resgatável pode ser mais alto do que o tradicional, mas não se altera com a idade. O tradicional pode ser ajustado ao longo dos anos, já que a idade e as condições de saúde aumentam o risco de haver algum sinistro. Existem ainda duas opções de resgate: temporário e vitalício. No primeiro caso, a pessoa define um prazo para manter as coberturas e, depois disso, pode receber o valor. Quando o segurado escolhe fazer o resgate, a apólice é cancelada e a proteção termina. Esta opção pode ter um custo mais baixo. No caso do seguro resgatável vitalício, a pessoa não precisa definir uma data para receber o valor aplicado. É preciso cumprir um período de carência e o segurado decide quando quer fazer o resgate. Por ser vitalício, este seguro pode ter um custo maior.


TIPOS DE COBERTURA

É preciso escolher que proteções deseja ter e escolher por ordem de prioridade. Ainda assim, caso precise de reduzir alguma delas para caber no seu orçamento, o segurado já sabe quais serão. É preciso definir também se a proteção vai ser individual ou se incluirá outros familiares.

  • Morte por acidente e/ou natural;
  • Doença grave, como cancro, AVC ou enfarte;
  • Invalidez permanente ou parcial por acidente;
  • Diária por incapacidade temporária, caso fique sem trabalhar por um período;
  • Assistência funerária.


O QUE TER EM CONTA NA HORA DE ESCOLHER

O maior erro na hora de fazer um seguro de vida é basear-se somente no valor que consegue pagar agora. Estamos a falar de um contrato a longo prazo e que está sujeito a diversas mudanças ao longo do tempo. É preciso pesquisar bem para escolher uma seguradora, também deve ler o contrato com atenção e escolher uma empresa que faça a análise prévia, na qual se verifica quais os riscos e o perfil antes da assinatura do contrato. Peça aconselhamento especializado aos especialistas em crédito e financiamento da MAXFINANCE, no site ou numa loja perto de si.

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